10 de abr. de 2018

Oh me! Oh life! of the questions of these recurring,
Of the endless trains of the faithless, of cities fill’d with the foolish,
Of myself forever reproaching myself, (for who more foolish than I, and who more faithless?)
Of eyes that vainly crave the light, of the objects mean, of the struggle ever renew’d,
Of the poor results of all, of the plodding and sordid crowds I see around me,
Of the empty and useless years of the rest, with the rest me intertwined,
The question, O me! so sad, recurring—What good amid these, O me, O life?

                                       Answer.
That you are here—that life exists and identity,
That the powerful play goes on, and you may contribute a verse.

12 de set. de 2016

Era uma noite de um sábado de agosto. Eu estava na igreja que frequentava, como sempre, e com um relance no olho, vi ela pela primeira vez. Regata branca. Saia rosa e longa. Os cabelos, grandes na época, escorriam pelos ombros maravilhosamente. E a primeira vez que vi ela, senti um milhão de coisas ao mesmo tempo. Alegria, paixão, amor, prazer, e até um pouco de dor e desespero, mas principalmente, alegria e amor. Senti tudo isso em um segundo, e naquele instante pensei comigo mesmo: "É ela. Um dia eu vou casar com essa garota".
Mas fui covarde, e não chamei ela pra conversar. A semana passou, e tudo que eu pedia pra Deus é que ela voltasse ali no próximo final de semana. E ela voltou. Meu coração disparava de alegria toda vez que eu via ela. De alguma forma, eu sempre sabia quando ela estava ali, só de me aproximar da porta do lugar. Mesmo sem ver ela, eu sentia se ela estava ali ou não.
Mas logo descobri que ela não poderia sentir nada por mim. Eu fiquei triste, mas aceitei a situação. Mesmo esperando a semana toda só pra ver ela, de alguma forma isso valia a pena.
Nunca vou esquecer a primeira vez que falou comigo. Era uma tarde ensolarada de outubro, estávamos num salão de jogos de um sítio, num passeio da mesma igreja. Eu estava sentado num sofá, um caderno de anotações e uma caneta na mão. Ela, perto de mim, jogando bilhar. Os raios de sol entravam pela janela e refletiam o cabelo dourado dela. Os olhos verdes pareciam feitos de rios de cristais, e a pele branca como a Lua. Eu escrevia um poema sobre como ela era linda. De repente, pra minha surpresa, ela chega perto de mim e fala um inocente "Oi!". Eu, sem jeito, escondo o caderno e respondo, "Oi". Ela perguntou sobre mim, há quanto tempo estava na igreja. Conversamos cinco minutos, mas aqueles cinco minutos foram eternos pra mim.
Comecei a tocar violino, e pra minha surpresa ela também tocava. Acabamos entrando ao mesmo tempo na orquestra da igreja. Nos víamos todo final de semana e tocávamos juntos. Com o tempo, começamos a conversar mais e mais, e nos tornamos cada vez mais amigos.
Passaram quase 7 meses de amizade. Cada vez nos falávamos mais, e quando menos percebemos, nos falávamos todo dia, toda hora. Contávamos o que estávamos fazendo, e os lugares que íamos. Contávamos quando algo nos deixava feliz, ou tristes. Acabamos nos tornando melhores amigos.
Dezenove de julho de 2014. Estava dizendo boa noite, já na cama pronto para dormir. Foi aí que ela me disse. Disse que gostava de mim, que pensava em mim sempre, e que queria estar comigo. Eu, bobo de alegria, contei como sempre estivera apaixonado por ela. Foi uma das melhores noites da minha vida.
Começamos a nos encontrar. Nos víamos depois da escola, ou antes da igreja. Conversávamos sobre tudo. Duas semanas depois, quando levei ela pra casa depois de um passeio, naquela esquina torta e depois de uma risada, beijei ela pela primeira vez.
E de lá pra cá, passamos por muita coisa. Tivemos momentos bons, alegres, prazerosos, e outros difíceis e terríveis. Houve muita alegria, e muita dor. Eu digo que as coisas boas não compensam as ruins, e nem o contrário. Cada uma tem sua parte, e devemos viver cada uma de cada vez. Depois de tudo que vivi com ela, posso dizer que valeu a pena. Nunca me arrependi de ter respondido suavemente aquele "Oi" de um raio de sol de outubro. Já faz quase três anos, e nesse tempo nós crescemos juntos, aprendemos juntos. Caímos e nos levantamos juntos. Hoje, ela é minha melhor amiga, minha namorada, minha companheira, meu consolo, meu abraço, meu amor. E daqui, para onde ela está agora e para onde vai estar, eu a envio amor.

21 de mar. de 2016

Life is for poetry

Life is for poetry.
Poetry of the morning day with the sunlight.
Poetry of a friendly voice reaching your ears.
Poetry of leaves blowing in the wind.
And of the wind blowing in your face.
Poetry of the love that remains on you.
And the love of who is with you.
Poetry that makes us strong, everyday.

Life is for poetry.
Poetry of a song sang in the night.
Of a book read over and over again.
Of a thousand lines of words
That reach your soul like a rip on the ocean,
Only to make you feel that
You are still alive.

Life is for poetry.
Poetry of the Universe we are in,
And the wonderful things that are in here.
From the thousand burning suns in the sky
Until you, and until me. 

So don't forget the poetry in your life.
Don't forget to write verses in a napkin,
Or writing numbers on a notebook.
So don't forget to sing, and please,
Please don't forget making new chords.
New chords to bring new loves.

Life is for poetry.
So don't forget the biggest poetry,
That remains behind your eyes.

6 de mar. de 2016

Se Machuque Mais

Se machuque mais. 

Deixe que toda dor faça sua parte. 

Olhe bem para suas cicatrizes, e tente se lembrar como foi ganhar cada uma delas. De como elas surgiram. Do que as colocou em você. Por qual motivo se tornaram apenas marcas, apenas cicatrizes, deixando assim de ser chagas abertas. 

E os cortes que ainda sangram, que não sararam completamente, que não se fecharam totalmente, os limpe, os lave. Pois sentir essa dor da troca do curativo é necessário.

Se machuque mais. Sem medo, sem pensar que vai morrer só por causa de mais um tombo. Mais um ralado no joelho, ou no coração. Sempre coloque o dedo. Aperte o lugar que machucou para ver se ainda dói. Pra ver se ainda sangra. Se a dor vier e o sangue escorrer, coloque mais uma bandagem, um esparadapro a mais, e aguarde. Pois uma hora vai ser só mais uma marca, uma cicatriz a mais. Só mais um risco nessa armadura de tantas batalhas.  Não importa quantas você venceu ou perdeu, mas sim o fato de ainda estar em pé para enfrentar outras pelejas. 

Deixe que venham então mais machucados, mais marcas. Mais dores, que se transformarão em novas cores. Mais cortes, para virar sorte. Mais dor, para trazer, talvez, amor. Por você tanto quanto pelos outros. 

Se machuque mais. Não fuja do tombo da bicicleta, porque sentir o vento enquanto pedalava foi muito bom. Não fuja da queda de cima da árvore, porque comer o fruto que estava ali em cima foi muito gostoso. Não fuja nem do dedo cortado com aquela faca afiada, porque foi cortando o mal pela raiz que você sofreu esse pequeno acidente. 

Então se machuque mais, e transforme dor em caminho, em combustível. Transforme dor em luz e conhecimento. Se machuque, não negue. Porque vai acontecer cedo ou tarde. Acontece sempre, o tempo todo, e você sabe disso. Então torne em alegria a dor que veio para te lembrar que você ainda está vivo, e talvez tenha muito mais a fazer do que sequer imagina. 

Aproveite a sua dor.

Se machuque mais.

Não é tão ruim assim.

-Por Erik Fillies

17 de jan. de 2016

A POEM ABOUT THE IMPORTANCE OF BEING ALONE AND FINE WITH IT SOMETIMES

It’s okay to sit alone at a cafe,
write on a napkin about your day
drink tea and fall in love with the way you fall in love
with them
sip on the strangers passing by,
be kind,
please be kind
live life with open eyes and arms,
twirl in the middle of a grocery store,
buy a tub of ice cream, sometimes,
but only sometimes and
crack their faces like an egg
and bake the most delicious of cakes
let them smile with you
and say,
life doesn’t  have to be lived inside of the grays.
feel your humanity connecting through a simple smile
or an how are you
and please don’t ask
how are you
unless it flows from a river of authenticity
and realistically you will have moments
where your brain wants to escape your body
and your body will feel like a prison,
breaking bruises over your skull
but
please open your mouth and stick out your tongue
and taste life like snowflakes in a January storm
and know that it’s okay to taste something sour sometimes-
but you have to continue to try.
live inside of a bathtub for a night,
go to sleep alone
and put your hand over your chest
to feel your heart beating
and breathing is something we take for granted-
please don’t each each other for granted.
It’s okay to wear lipstick
or to not.
Fall in love with boys, or fall in love with girls,
but please fall in love with the love inside of yourself.
It’s okay to feel,
and leave yourself raw and real
living for the moments lips spread wide like summer sunset sky,
let rivers of shivers ripple through your spine,
it’s okay to cry, too-
even the clouds do it.
But it’s not okay to sit at home all day,
wishing and waiting constantly for someone to save you.
Taking razor blades to your mind,
begging for someone to crave you.
It’s not okay to never be alone sometimes,
to hide tears and never wipe your own eyes.
Those things, are not okay.
Submitted to ArtParasites by Abbie Young
"Though nothing can drive them away,
You can beat them, forever and ever
And you can be a hero, just for one day."

The moment is passing you by.

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