Corvo
Ó imponente Corvo de outrora
Demônio e Profeta de outrora
Que um dia pairaste perante mim
Por que abandonastes tal alma sofrida?
Por quê, em nome de minha amada,
Fugistes, se agitando perante mim?
Para nunca voltar, nunca mais.
Ah, pois na escuridão me afligiste
E na escuridão o homem
É frágil como o vidro prateado
E tu me vieste afligir, demônio
Assim como o roedor que foge sorrateiramente
E é subitamente surpreendido por sua presa
Assim foi tua partida
Ó poderoso semblante de outrora
Pois tu me vieste afligir - ó, a verdade!
Mas tu tornastes parte de mim - quando não sei dizer.
E tu me abandonastes - ó, a verdade!
Imploro-te agora teu retorno
Pois agora em teu lar estou
Nas Terras da Noite Plutaniana
Cujo há muito lhe indaguei - e tu não me ouvistes,
E agora tu não me ouvistes.
E nunca voltarei, nunca mais
Somente isso e nada mais.
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