22 de dez. de 2012

Dos Eldar


Eu vi o primeiro nascer do sol
E a primeira luz da lua
O primeiro brilho das estrelas
E o levantar dos primeiros homens


Mas o medo já estava em meu coração
A escuridão sob meus olhos pairava
E o temor à vida que me foi concebida
Em mim já pairava

O céu foi vermelho, sangue foi derramado
Então chegou o cavalo prateado
Para fora ele nos conduzia
E sua luz assim reluzia

Mas todo mal prosperará
E das trevas, há de retornar
O eterno mal que surgiu
E foi assim que a luz assim faliu


Lágrimas foram derramadas
As canções foram-se caladas
E um único prosperou
Um único se formou

Ó, misericórdia,
Por que tanta dor?
Por sua causa que nós,
Lhe concedemos amor

Mas há de retornar
O dia em que irei revê-la
Minha bela amada
Que um dia me prometera

13 de dez. de 2012

O Pintor, a Pessoinha, e o Quadro


   Hoje vou contar uma estórinha.

   Era uma vez um homem, esse homem um dia estava muito solitário e entediado. Então, ele decidiu pintar um quadro, o quadro mais bonito que alguém um dia já fizera.

   Então começou, pintou aqui, pintou ali, e voìlá! Houve quadro. E realmente era o quadro mais bonito que um dia já houvera, tão cheio de cores, formas, profundidades e beleza. Muito tempo ali foi concedido, mas o pintor afinal fez aquele quadro.

   Oras, o quadro estava belíssimo, mas não bastava para o pintor apenas apreciar o quadro. Então, criou uma pessoa, uma pessoinha minúscula, idêntica a ele em forma, para que ela assim olhasse para o quadro.

   Por algum tempo, tal pessoazinha apreciou o quadro, admirada, dando nomes para tudo que ele via naquele quadro enorme e belo. Mas ela não estava satisfeita, ela queria criar algo também. Então, ela pegou tinta, e rabiscou o quadro, repintou-o à sua própria imagem. Mas o quadro ficou feio, as muitas cores viraram cores escuras. As muitas formas viraram apenas retas, e de beleza aquilo nada tinha.

   Quando o homem pintor olhou aquilo, ficou irado com a pessoinha, que tinha criado para que simplesmente apreciasse a obra, a qual tornou feia. O homem ficou tão irado, que condenou a pessoinha a viver dentro daquele mundo horrível e triste, e conforme dito assim foi feito. E assim, ele vive até os dias de hoje.

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