9 de out. de 2013

Senhora do Tempo

Admirável senhora mui bela
Que vem tão distante desta terra
Quanto tempo tens passado?
Pertences tu a tal era?

Pois tu não escutas?
Que dirá desta conduta,
Ter ampliado minhas lutas
És tu senhora tão humilde?

Ó rosto tão pálido
Fonte de beleza,
De amor tão cálido
Tu tens, ó donzela

Ouça meu chamado, senhora
É por ti que clamo nesta hora
Das esperanças, foram-se embora
Ouça meu chamado, senhora

6 de out. de 2013

Brilho, ó brilho incandescente

   Olhos, ó poderosos olhos que vejo por este pálido e belo rosto. Ó poderosos diamantes, do brilho mais fumegante que contemplo nesta hora. Por que vais? Por que me abandonais? Não possui piedade ó tu, de coração tão humilde?
   Pois nesta terra fora concebida, poderosa flor da aurora, que contemplo nesta hora. Ó encantadora pérola de desejo, implacável fonte regozijadora do mais belo manjar que paira sob meu ser, para assim olhar-te e dizer, o quanto a quero.
   Pairaste sobre mim, ó bela, mais uma vez para que eu a possa contemplar, pois meus olhos ainda não estão saciados, pois nem todo o brilho de toda e cada joia rara que fora concebida neste mundo longínquo pode submeter-se a tal brilho incandescente que teu mar reluzente pode sustentar. Paira sobre mim, ó bela, para que eu possa contemplar.

3 de out. de 2013

A Day far Away

   Will be come a day, when I'll look into your eyes and say what I feel. Will be come a day, when I'll walk and fly and talk and be... free. Will be come a day, when I'll look to my brother at my side, and I'll say "We are the same, my brother". Will be come a day, when me and my brother will walk free, without restructions, without penalties, just... Free.

   But to this day come, we have to fight. But how can we fight when they arrest us?

   Run where?
   Fight how?

Ouviste teu Canto

Ouviste, ouviste
Ouviste teu canto.
Tão belo és teu fulgor!
Que tal ordem afligiste

Por que levantais, ó poderoso?
Por que parastes teu sonho?
Para seguir outro sonho, ó belo
Sonho tão belo e desbravador

Ouviste, ouviste
Ouviste teu grito
Raivosos e aflitos
Cansados de esperar

Por que demorastes, bravo guerreiro?
Por que, em nome desta pátria
Por que, em nome desta terra
Demoraste a aclamado chamado?

Devorais esta terra
Vede quão brilhoso és
Vós que tanto esperais
Enfim regozijais!

Ouviste, ouviste
O término desta canção
E guardais em teu coração
O começar do novo canto

Donzela

   Ó, tal donzela tão amada e tão distante. Que homem, que guerreiro? Que leão, seja águia ou gavião, poderia afligir tal muralha de valor imensurável! Que flor, que jóia? Quanto ouro no mundo poderá haver, pois de toda jóia e de tudo que fulgura, não há beleza mais radiante quanto a que vejo ao meu lado. Nem Sol, Lua ou estrela! Nem mesmo todo o brilho do Universo, pode se comparar ao brilho que encontrei em teu olhar. Ó, donzela tão distante!
   Que haverei de fazer? Que haverá leão, seja águia ou gavião, capaz de realizar para conquistar tal brilho incandescente, tal alicerce de sustento da mais bela criação? Diga-me, pois! Poderá homem nesta terra algo a realizar, para que teu sustento anime? Poderá pois ele medir tal vastidão incomparável? Poderá ele ser presa e caçador? Diga-me, pois!
   Tal brilho que encontrei já não pode alegrar: Tão grande és tua beleza que não há homem, leão, águia ou gavião capaz de afligir-te. Embora vá, pois, e teu brilho levais consigo! Pois a cada momento vem novo tormento, e tal jóia brilhosa, tais olhos não podem mais sustentar.
   Ó, tal donzela tão amada e tão distante...

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