17 de fev. de 2013

Crianças: Imbecis ou imaturas?

   Há muito tempo que percebo um conceito por parte da sociedade: O tratamento das crianças como retardadas por parte dos adultos. Muitas vezes, as crianças são tratadas como criaturas irracionais, quase como uma espécie diferente, e não como seres humanos. Pessoas que tratam crianças com todo aquele "cuti-cuti", e aquela coisa de "vou fazer graça para ver se ele entende": Isso é realmente necessário? Acho que não.

   Criança, no dicionário: Indivíduo da espécie humana na infância. Ou seja: A criança ainda é uma pessoa como eu e você, mas imatura. Ele não é um cachorro ou um gato irracional, que não entende o que é dito: Sim, ele entende, apesar de não conseguir raciocinar isto até chegar a uma conclusão.

   Estudos comprovam que tratar uma criança como uma abobada (ou seja: Fazer graçinhas desnecessárias) torna a criança mais boba quando ela cresce. Isto prova o que disse no parágrafo anterior: Ela entende, mas não raciocina. O que uma criança vê na infância (inclusive em seus primeiros dias) reflete em sua personalidade ao se tornar adulta. Se você faz graçinhas, ela vai fazer graçinhas o resto da vida. Isto não é saudável para a vida de uma criança.

   E por que a sociedade trata uma criança como sendo irracional? Essa questão é um conceito pré-determinado pela sociedade, que remota do "que é bonito e o que não é". Se você acha algo bonito, provavelmente é porque alguém te disse que é bonito - não diretamente, mas, por exemplo, ao ver um comercial (na infância ou não) com uma mulher de biquíni ou um homem sem camiseta, um conceito passado de forma indireta. O mesmo acontece com crianças: Você acha que é bonito porque alguém lhe disse que é bonito. No caso, "fofo(a)". E, outro conceito passado pela sociedade: O que é fofo(a), deve ser paparicado.

   Acho que expus meu ponto. Para concluir, deixo a frase do escritor inglês J.R.R Tolkien: "É um erro; na melhor das hipóteses um erro de falso sentimento, e portanto um erro cometido mais freqüentemente por aqueles que, seja qual for seu motivo particular, tendem a enxergar as crianças como um tipo especial de criatura, quase uma raça diferente, e não como membros normais, ainda que imaturos, de uma determinada família e da família humana em geral."

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