6 de out. de 2013

Brilho, ó brilho incandescente

   Olhos, ó poderosos olhos que vejo por este pálido e belo rosto. Ó poderosos diamantes, do brilho mais fumegante que contemplo nesta hora. Por que vais? Por que me abandonais? Não possui piedade ó tu, de coração tão humilde?
   Pois nesta terra fora concebida, poderosa flor da aurora, que contemplo nesta hora. Ó encantadora pérola de desejo, implacável fonte regozijadora do mais belo manjar que paira sob meu ser, para assim olhar-te e dizer, o quanto a quero.
   Pairaste sobre mim, ó bela, mais uma vez para que eu a possa contemplar, pois meus olhos ainda não estão saciados, pois nem todo o brilho de toda e cada joia rara que fora concebida neste mundo longínquo pode submeter-se a tal brilho incandescente que teu mar reluzente pode sustentar. Paira sobre mim, ó bela, para que eu possa contemplar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Pesquisar