21 de nov. de 2013

Gesto de Contemplar


Como a luz do Sol batente
Nas águas de rios tão lisos
É a luz em teu cabelo latente
Em teus cachos tão imprecisos

Acima de mim, a luz do luar
Brilhante sob a escuridão
Do meu ser. Da tentação
Irresistível de amar

Transbordando de esperança
Rio tão verde, revela janelas
E me dão bem-aventurança
Que em minh'alma atrelas

Mas nada se compara, não
A sorriso tão devastador
Pois tão cheio de fulgor
Que me enche de emoção

Então abram-se os portais
Que teus lábios desencerram
E as memórias especiais
Que tuas alegrias desenterram

Pois que será de meu ser
Após enxergar tal luz
Que não poderei deter
O que tal memória conduz?

Dos males, o pior
Do gozo, o melhor

Vem de fora de minh'alma
E atinge o inatingível
Minhas águas ela acalma
E realiza o impossível

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